PAULO ROSSI NO ATUAL MOMENTO POLÍTICO AMPARENSE


Prezado(a) leitor(a), não acompanho nos detalhes a política amparense: não assino jornais impressos e, há anos, não os leio regularmente. Também não sigo comentários de postagens minhas ou alheias nas redes sociais. Apenas amigos confiáveis me informam. Por ora, está ótimo assim.

Pois bem, foi através de uma dessas pessoa próxima que eu soube, no final do ano passado, de algo simples, mas que poderia revelar um fortíssimo anseio espontâneo da opinião pública amparense: parecia ela querer para estas eleições de 2020 um candidato a prefeito ainda não envolvido diretamente com política partidária. Nesse contexto, um nome foi soprado: Paulo José Rossi, então secretário da Fazenda do Município.

De posse dessa informação por fonte segura, perguntei ao Paulinho – assim, com apreço, o chamamos – se ele poderia conversar sobre o assunto. Com a humildade que lhe é própria, ele apareceu para uma conversa e um café no dia 19 de dezembro. Parecia, ainda, um pouco atônito com a ventilação do seu nome e também tinha dúvidas sobre como tudo se desenvolveria, caso sua pré-candidatura viesse a se concretizar. É normal!

Aconselhei-o em dois pontos básicos: 1) colocar tudo nas mãos de Deus, como ele, aliás, já fazia, e 2) “sentir” a opinião pública nas ruas, pois o que dizem órgãos de mídia ou pesquisas bem elaboradas nem sempre condizem com o real pensar e o querer do povo. Não devem ser, a priori, rejeitadas, é óbvio, mas tampouco abraçadas como verdades indiscutíveis. Dia 21 de dezembro, sábado, propus-me a ir com o Paulinho visitar uma instituição de caridade local e, depois, andar com ele pelas ruas centrais. Conversamos, em uma hora, de forma aleatória, com 35 pessoas de diversas idades, localizações geográficas, profissões, crenças etc. Terminado o passeio, eu lhe disse: “Reflita, de modo bem objetivo, sobre tudo o que você viu, ouviu e sentiu”. Outras conversas ocorreram – inclusive um jantar na casa de um amigo comum. Hoje, Paulo Rossi concorre ao cargo de prefeito de Amparo.

Dito isso, resta-me explicar aos leitores como conheci o Paulinho e com ele criei um estreito vínculo. A amizade de nossas famílias vem de longe. Por meio de meu avô materno conheci seu avô paterno: “o Zé Rossi que comprava café e foi vereador”, assim dizíamos em nossa família para distingui-lo de outros membros da família Rossi com o nome de José. Tempos depois, outro amigo comum – o saudoso Padre Chico – voltava a relembrar comigo o popular Zé Rossi e sua estimada família. Creio que grande parte dos leitores deste artigo já têm, agora, em mente um quadro mais preciso.

A vida seguiu seus rumos e, em 2006, encontrei na escola em que lecionávamos o Paulo Rossi, professor de Matemática, com quem eu conversava bastante sobre temas diversos, incluindo a história dos nossos antepassados. Conheci, então, nesse tempo o Paulinho – chamo-o assim, porque para mim o Paulo é o pai – trabalhando no banco HSBC. Em 2010, o reencontrei na Unifia. Já professor respeitado com pós graduação na FGV (Fundação Getúlio Vargas) e coordenador do projeto Empresa Júnior da Faculdade. Um intelectual prático, apesar de ter apenas 25 anos. Ao mesmo tempo, trabalhava em outra empresa durante o dia e dedicava-se à prática de esportes.

Não é preciso dizer que podem ser contados nos dedos da mão os dias em que não conversávamos junto a um grupo de mais três ou cinco professores antes ou mesmo depois das aulas. Saíam piadas de salão, temas acadêmicos, debates sobre notícias cotidianas etc. Éramos (e somos), além de colegas, verdadeiros amigos a compartilhar da confiança mútua até em assuntos mais pessoais. Deus seja louvado por tudo isso!

Por fim, o Paulo Rossi assumiu, com essa sua destacada competência, a Secretaria da Fazenda do município, gerindo-a bem em tempos de crises causadas por reflexos de problemas nacionais e internacionais. Casado e pai, eis o Paulinho a se lançar como pré-candidato a prefeito de Amparo pelo PSD; tenta, assim, responder, com seu ato de coragem, ao apelo de renovação política desejado por parte da população. Agora, como se diz popularmente, é fé em Deus e pé na tábua!

Expresso, pois, ao Paulinho gratidão pela amizade e um agradecimento também a você, prezado(a) leitor(a), que chegou, linha por linha, até aqui. Fique com Deus!
           
      Vanderlei de Lima, eremita de Charles de Foucauld, é graduado em Filosofia (PUC-Campinas), especialista em Psicopedagogia (Unifia), escritor e tradutor.

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