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Mostrando postagens de janeiro, 2019

PADRE CHICO, UM GRANDE LÍDER

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           Prezado(a) irmão(ã), nos nossos dias, existem livros que ensinam como aprender a liderar bem, o que, sem dúvida, é muito bom. No entanto, há quem pareça já nascer líder. Este é o caso do Padre Francisco de Paiva Garcia, o inesquecível Padre Chico, nosso homenageado desta manhã de Domingo, Dia do Senhor e Memória litúrgica de São Sebastião, mártir.             Aqui, desejamos rememorar três pontos que se destacam – entre tantos – na vida do nosso antigo pároco por quase meia década, no quesito liderança. Antes, porém, importa notar que um verdadeiro líder, como foi o Padre Chico, tem quatro grandes características especiais: ser perseverante, observador, vigilante e distribuidor de funções. Tudo isso se entende de modo bastante simples. Com efeito, só a perseverança faz os grandes líderes. Quem desiste no primeiro contratempo, nada consegue. A observação atenta de cada colaborador(a) de que dispõe leva o líder a saber com quem, quando e como pode contar. Sem es

ARMAS: TER OU NÃO TER? EIS A QUESTÃO!

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Que Shakespeare nos perdoe a adaptação, mas, nos dias atuais, poucas expressões se adequariam tão bem ao dilema proposto pelo abrandamento das normas acerca da posse – e, talvez, em breve, do porte – de armas de fogo no Brasil. Tal assunto, hoje, é tema quase que obrigatório em qualquer “roda de conversa”, assumindo contornos muitas vezes apaixonados, de seus participantes, e, não raras vezes, enveredando por sinuosos caminhos que vão desde a política até a religião. Por certo, todo debate é importante, principalmente quando o assunto é polêmico, e essa matéria, em especial, tem um lado absurdamente vital (no sentido literal da palavra), mas, infelizmente, inúmeras vezes ignorado, ou, na melhor das hipóteses, subestimado: o fator técnico. Possuir e portar uma arma de fogo é muito mais que um simples direito ou condição, é quase um novo modo de vida, outra forma de comportamento e relação com a sociedade em si. Usemos um exemplo para reflexão: dois homens adultos desarmados dis

O QUE PODE LEVAR UM POLICIAL AO SUICÍDIO?

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A cada 40 segundos, uma pessoa no mundo comete suicídio. Este é um grande problema social e mesmo de saúde pública, pois 90% das pessoas que cometem suicídio têm algum transtorno mental. Os policiais correm mais risco de tirar suas próprias vidas do que pessoas em outras profissões e têm, conforme veremos, alguns fatores de risco específicos para isso. Pelo fato de terem acesso a armas de fogo, os policiais apresentam um risco maior de ter um desfecho letal de uma tentativa de suicídio. Embora o ingresso na Polícia requeira um teste psicológico que seleciona pessoas mais saudáveis para o trabalho, o acesso a armas de fogo pode contribuir para esses profissionais terem maior risco de suicídio. Outro fator de risco é o transtorno de estresse pós-traumático, que acomete pessoas após um trauma grave. Os traumas que desencadeiam o transtorno são comumente situações de extrema violência, mais comuns na vida do policial do que na vida do não policial. O transtorno de estresse pós

O COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

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(PMRJ com uma senhora e seus dois filhos) Ficou patente, no discurso de posse de Wilson Witzel, novo governador do Rio de Janeiro, o desejo, que nos soou autêntico – e não meramente politiqueiro –, de combater, de modo firme, o chamado Crime Organizado no seu Estado, mas pode servir também a São Paulo. O tema merece sugestões que, de forma sintética, serão propostas neste artigo.                        Não parece simples definir bem Crime Organizado, embora possamos perceber, logo, que ele se distingue do chamado crime comum (um indivíduo que assalta alguns comércios, por exemplo) pela sua racionalidade (premeditação certeira, sofisticação no controle do dinheiro, das armas, das regras, da hierarquia etc.), poder socioeconômico e rígido controle dentro e fora dos presídios ajudado, talvez, sabe-se lá por quais misteriosas mãos. Enfim, é uma poderosa máfia. Diante disso, que fazer a curto prazo?             Retomar o controle dos presídios e coibir comunicações desnecessá

AS METAS "RELIGIOSAS" DE BOLSONARO

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Prezado(a) leitor(a), Jair Messias Bolsonaro, presidente da República, é, dentre os últimos chefes do Executivo, o que mais tem metas próximas da Doutrina Católica, ainda que alguns fiéis digam sentir “vergonha” do novo presidente. Cabe-nos, de modo breve, examinar a questão de perto. Comecemos pela sensação de vergonha. Se ela existe, é fruto da omissão de não poucos católicos brasileiros, segundo o Pe. Dr. Luiz Carlos Lodi da Cruz, do Pró Vida Anápolis (GO), ao escrever que “ a Providência Divina é soberanamente livre para escolher seus instrumentos. ‘Ao Senhor nosso Deus a justiça, mas a nós a vergonha no rosto’ (Br 2,15). Vergonhoso para nós não é a ascensão de Bolsonaro. Vergonhoso é que entre os que professam a fé católica não se tenha encontrado nenhum outro político com a coragem dele. Enfim, em tudo Deus seja louvado” (O messias brasileiro? Aborto: faça alguma coisa pela vida . Boletim 232, 05/10/18). Isso posto, destaquemos quatro pontos positivos nas metas do novo

NOTA DE REPÚDIO A SUSPEIÇÕES INFUNDADAS DE UM PM CONTRA A MINHA PESSOA

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(Dr. Felipe, quando atuava no STJD, e o jogador Kemps - foto ilustrativa deste blog) Sou Felipe Bertazzo Tobar, RG 4135016, brasileiro, casado, advogado de formação, professor de Direito, escritor com livros e artigos científicos ou de divulgação publicados, uma série de participação em Conferências, em minha área profissional, no Brasil e no Exterior, de modo especial na Europa. Mestre e, atualmente, doutorando na Clemson University, Carolina do Sul, Estados Unidos, onde resido legalmente e também leciono para alunos da graduação. Isso posto, rechaço toda e qualquer suspeição que possa tentar querer arranhar a minha imagem como aquela insinuação que um policial militar levantou contra todos os participantes do grupo “Polícia Militar”. A de que poderíamos, todos os civis do grupo – profissionais de diversas áreas –, ser espiões interessados em, eventualmente, passar algo do grupo a bandidos ou, então, que visávamos obter vantagens indevidas da PM em algum momento da vida (e