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Mostrando postagens de fevereiro, 2024

SEGURANÇA ESCOLAR EM FOCO

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  (Capa do livro) Desejo, aqui, apresentar e comentar a obra Segurança escolar: prevenção multidisciplinar contra ataques ativos , recém-lançada pela Editora Ícone. Escrita por dois oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo, o Coronel PM Valmor Saraiva Racorti e o Capitão PM Adriano Enrico Ratti de Andrade, tem o livro um teor muito importante para educadores, pais, policiais militares, guardas civis municipais, seguranças particulares etc. Afinal, é a palavra de verdadeiros especialistas, pelo front e por cursos altamente específicos (e não de meros teóricos), sobre esse tipo de evento: ataques ativos em escolas. Aqui, já vem uma questão básica: Que se entende por ataque ativo? É a ocorrência que se dá “quando um ou mais indivíduos tentam ativamente matar o maior numero de pessoas aleatoriamente em um espaço público. Esses eventos incluem ataques com veículos, facas e quaisquer outras situações em que a preocupação primária é uma tentativa de homicídio em massa” (p. 58). Po

A QUEM INTERESSA TRANSFORMAR POLICIAIS EM DEMÔNIOS?

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         Há poucos dias, foi divulgada uma pesquisa afirmando que aproximadamente 70% da população brasileira não confia na Polícia. Logo depois, o Soldado PM Cosmo, da ROTA, foi assassinado no cumprimento do dever, como prenúncio de mais uma série de ataques e mortes de integrantes das forças de segurança. Estas mortes obrigaram uma resposta do Poder Público. Foi iniciada a Operação Escudo, com a finalidade de localizar e prender os infratores envolvidos; eles são desprovidos de qualquer traço de respeito às leis ou à vida de quem quer que seja, inclusive às suas próprias. Obviamente que tais marginais dificilmente (para não dizer impossível), são convencidos, por palavras, a não continuarem seus atos criminosos e têm sede de confronto com as autoridades públicas protetoras da lei e das pessoas de bem. Claro que, por consequência disso, inúmeros confrontos ocorreram e baixas em ambos os lados começaram acontecer. Quase imediatamente, os “Doutos” defensores das pobres vítimas da desi

GUERRA NA BAIXADA

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  (Foto ilustrativa) O atual confronto entre o Estado oficial, por meio de suas forças policiais, e o “estado paralelo”, através de criminosos altamente perigosos, na Baixada Santista, tem chamado a atenção e alguns já classificam esse embate sangrento como uma guerra. No meu modesto entender, o referido enfrentamento é, sem entrar nos seus detalhes, fruto de uma luta por espaço. Durante décadas, bandidos poderosos agiram naquela importante região portuária sem, talvez, serem muito incomodados e, assim, se fortaleceram grandemente. Ora, hoje, o Governo estadual parece desejar, de certo modo, retomar o controle desse território perdido, ao menos em partes, para ladrões, traficantes, assassinos etc. que, mesmo sendo minoria, submetem aos seus malévolos desejos pessoas honestas e trabalhadoras que ali vivem ou sobrevivem. Do que foi afirmado, pode-se dizer que há, na Baixada, o velho, intrigante e debatido problema do mal. Daí a questão: Que é o mal? – De modo genérico, respondo que o mal