ANTE A PANDEMIA: A DESOLAÇÃO E A FÉ
O Papa Francisco reza diante do Cristo Milagroso A Desolação O Cristo Milagroso que extinguiu a epidemia Em 1522, uma epidemia pior que a do coronavírus assolou Roma durante seis meses. Os religiosos da Ordem dos Servitas de Maria retiraram da igreja de São Marcelo o Crucifixo Milagroso e o esconderam em seu convento. Mas o desespero atingiu tal clímax, que a população os obrigou a fazer uma procissão penitencial até a basílica de São Pedro. Essa procissão se prolongou por 16 dias, pois à medida que o crucifixo avançava os doentes iam sendo curados. Quando a imagem de Cristo retornou, a epidemia estava extinta. Seria esta uma boa lição, a ser imitada pelos dirigentes eclesiásticos em nossos dias. É bem o contrário disso que estamos vendo. Pois esse mesmo Crucifixo Milagroso foi levado no dia 27 de março à Praça de São Pedro. Mas não houve procissão nem curas milagrosas, apenas uma desoladora bênção para a qual o Papa Francisco nem sequer convocou o povo romano. Por ra