QUEM É CONTRA A PM?
(Antiga viatura: efeito sadiamente impactante na opinião pública)
Vemos, de modo
aberto ou velado, uma forte campanha contra a Polícia Militar. Daí a razão
deste artigo a perguntar: quem, afinal, é contra a PM?
É contra a PM todo tipo de
criminoso. Não tenha ilusão! Com criminosos bem aparelhados – sabe-se lá por
quais misteriosas forças protetoras ou facilitadoras de suas ações nefastas –
não se pode, nem se deve ter diálogos “cabulosos” (cf. Eduardo Gonçalves. Veja, 09/08/19, online) ou não. A luz se
opõe às trevas e, sempre, as vence (cf. Jo 1,5)! Requer-se ao crime um combate
sem tréguas, dentro da lei e da ordem, como é, aliás, dever do Estado auxiliado
pelas pessoas de bem em geral (cf. Catecismo
da Igreja Católica n. 2234-2237; 2266; cf. ainda n. 2239-2240).
É contra a PM todo grupo esquerdista,
bem instalado onde quer que seja, a propagar a falsa tese – conforme bem o
demonstrou a antropóloga Alba Zaluar (cf. “Hipermasculinidade” leva jovem ao
mundo do crime. Folha de S. Paulo,
12/07/2004, online) – segundo a qual os criminosos em geral não são maus, mas
meras “vítimas da sociedade” burguesa, capitalista, opressora etc. Sim, os
promotores do caos afirmam a seguinte estupidez: “um governo consciente de suas
obrigações tem por dever desmantelar a repressão e deixar avançar a criminalidade.
Pois esta não é senão a revolução social em marcha. Todo assassino, todo
ladrão, todo estuprador não é senão um arauto do furor popular. [...] A
criminalidade é a expressão deste furor justamente vindicativo das massas”
[...] (Plinio Correa de Oliveira. Quatro dedos sujos e feios. Folha de S. Paulo, 16/11/1983, online).
Lendo
com atenção estes dizeres publicados há 37 anos, como não se lembrar do atual
governador de São Paulo a quase descaracterizar as belas e imponentes viaturas
da PM, a pagar mal os policiais militares, a parecer tender (consciente ou
inconscientemente. Deus o julgará!) para o lado dos criminosos em episódios de
confrontos entre PMs e delinquentes. Em vez de propor maior ação preventiva
e/ou repressiva ao crime, ele parece visar ao desânimo do efetivo ao liberar,
por exemplo, os Bailes Funks,
maquiados de Favela Fest, com suas
consequências criminosas e pecaminosas, quer ainda instalar câmeras no corpo
dos policiais (bodycams) etc. Certo é
que Dória, ao controlar a Polícia, e perder as rédeas do crime, se afunda
politicamente e arrasta junto o já combalido PSDB.
(Nova viatura sem efeito psicológico de presença).
É
contra a PM a “falsa direita”, ou seja, aquela ala política ou formadora de
opinião que, dizendo-se direitista, abre o caminho para tudo o que é nocivo ao
bem comum. Os integrantes da “falsa direita” agem como camaleões: se for útil
(ao mal, é claro), fingem-se de bonzinhos ou, então, de gente braba a julgar
que tudo se resolve no grito, no palavrão ou até na bala... sempre, porém, fora
da lei e da ordem. Detestam quem, por meio de argumentos sólidos, desvenda seus
maquiavélicos planos.
É
contra a PM o órgão da mídia esquerdista e partidária do caos a sempre cometer
o que, em Lógica, chamamos de “generalização apressada”, ou seja, devido a
erros – reais ou fabricados – de alguns poucos policiais, julgam a instituição
toda. Querem extingui-la ou “desmilitarizá-la”. Basta, para contrapor-se a isso,
ver o que se torna um Estado se os PMs decidirem cruzarem os braços. O Ceará o
demonstrou recentemente!
Feito
este brevíssimo panorama, resta-nos oferecer três remédios: 1) a oração: Deus
pode parecer ausente ante o mal, mas, na hora certa (d’Ele, não nossa), age com
firmeza (cf. Mc 4,35-41; Sl 2). 2) o estudo de temas atuais: é preciso, com a
graça divina, antever as más ações e contra elas reagir licitamente, inclusive
não votando em inimigos da PM e 3) a união interna: não importa se se é praça
ou oficial. Cabe saber que há uma campanha malévola contra a instituição. Ela
não precisa, pois, de inimigos internos.
Coragem.
O Bem por excelência, que é o próprio Deus, sempre tem a palavra final. Faz a
Sua parte. Façamos, portanto, também a nossa!
Vanderlei de Lima é
eremita de Charles de Foucauld.
Exatamente isso. Sem tirar e nem pôr.
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