CARTA ABERTA AO SR. PREFEITO DE SANTO ANTÔNIO DE POSSE
Santo
Antônio de Posse, 23 de maio de 2020.
A
Vossa Excelência Norberto de Olivério Júnior,
Conquanto que “nas relações
humanas, sempre existe a possibilidade de antipatias ou julgamento sobre
competências.” (cf. Plus, Raoul. A arte
do aconselhamento. São Paulo. p. 16) venho com um desejo sincero de impelir
Vossa Excelência a tomar decisões cabíveis nestes momentos em que nos encontramos numa singular dificuldade “entre
a cruz e a espada”. Peço-vos postura, transparência e principalmente
autenticidade tratando dos fatos que constantemente nascem em nossa cidade de
Santo Antônio de Posse (SP).
De
modo algum, quero expor
minha opinião sobre suas últimas
decisões, pois uma realidade é aconselhar o prefeito, outra realidade é ser o
prefeito. Por isso, ressalto que “a
ciência se constitui apenas de coisas compreendidas, mas compreendidas de tal
modo que qualquer um exerça não erre nem deva hesitar frente à pressão de
qualquer adversário.” (Hipona,
Agostinho de. Contra os Acadêmicos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014, p.32). Com estas
palavras me dirijo ao Sr. Prefeito para que possas averiguar com máxima atenção
naquilo que vos compete
procurando solucionar problemas e não criando mais problemas. Estamos lidando
com vidas em relação a um minúsculo e poderoso vírus, todavia tratar de
economia como sendo a moderação das despesas (Dicionário Houaiss Conciso, 2011) envolve a mesma preciosidade da
vida no seu aspecto psicológico humano.
Lembro-vos
que “um verdadeiro desenvolvimento,
segundo as exigências próprias do ser humano, homem ou mulher,
criança, adulto ou ancião, implica, sobretudo da parte de quantos intervêm
ativamente neste processo e são responsáveis por ele, uma viva consciência
do valor dos direitos de todos e de cada um, como também da
necessidade de respeitar o direito de cada um à plena utilização dos benefícios
proporcionados pela ciência e pela técnica.” (cf. João Paulo II. Carta Enc. Sollicitudo Rei Socialis: nº 33).
Com sinceros votos de confiança e liberdade em
suas decisões e atitudes ante a realidade, espero, de modo particular, passos para
um bem universal que possa abranger a TODOS OS
POSSENSES. Concluo com o ensinamento ainda do magno Papa Wojtyla: “O caráter moral do desenvolvimento e a necessidade da sua
promoção são exaltados quando existe o mais rigoroso respeito por todas as
exigências derivadas da ordem da verdade e do bem,
próprios da criatura humana”. Cordialmente.
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