NOTA DE REPÚDIO A SUSPEIÇÕES INFUNDADAS DE UM PM CONTRA A MINHA PESSOA


(Dr. Felipe, quando atuava no STJD, e o jogador Kemps - foto ilustrativa deste blog)

Sou Felipe Bertazzo Tobar, RG 4135016, brasileiro, casado, advogado de formação, professor de Direito, escritor com livros e artigos científicos ou de divulgação publicados, uma série de participação em Conferências, em minha área profissional, no Brasil e no Exterior, de modo especial na Europa. Mestre e, atualmente, doutorando na Clemson University, Carolina do Sul, Estados Unidos, onde resido legalmente e também leciono para alunos da graduação.

Isso posto, rechaço toda e qualquer suspeição que possa tentar querer arranhar a minha imagem como aquela insinuação que um policial militar levantou contra todos os participantes do grupo “Polícia Militar”. A de que poderíamos, todos os civis do grupo – profissionais de diversas áreas –, ser espiões interessados em, eventualmente, passar algo do grupo a bandidos ou, então, que visávamos obter vantagens indevidas da PM em algum momento da vida (em uma fiscalização de trânsito, por exemplo, poderíamos dizer ser amigos da Polícia como álibi para uma eventual irregularidade).

Ora, quem suspeita do todo, suspeita, por consequência lógica, de cada uma de suas partes. Sou parte do grupo, portanto, me sinto afetado e, por isso, rechaço – reafirmo – qualquer insinuação de suspeição infundada contra minha pessoa em sua honra e ao meu trabalho. Entendendo ser de grande ajuda a PMs, eventualmente injustiçados, pensei, enquanto obreiro do Direito, poder ajudá-los com orientações seguras, como sempre fiz com todos os clientes que chegaram até mim. Alguns de fama internacional. Não os desapontei.

Minha humilde e nobre intenção, no entanto, teve efeito reverso: tornei-me vítima da injustiça. E pior: no grupo, longe de alguém tentar – inclusive entre os oficiais presentes – dissuadir o policial de levantar suspeição, parece ter havido apoio ao seu gesto nada plausível (para dizer pouco) ou mesmo omissão em corrigi-lo. Depois dos fatos, não me chegou, também, sequer meia linha de apoio e oferecimento de ajuda para elucidar o triste ocorrido. Pergunto-me: será a injusta atitude desse policial mais importante de ser defendida do que toda a Polícia Militar do Estado de São Paulo?

Não entrarei, por ora, em outros detalhes argumentativos que também seriam cabíveis oferecer. Desejo apenas, de modo confiante no Comando da Polícia Militar de São Paulo, ver tudo isso devidamente reparado à altura. Quero, por oportuno, apenas indagar, ainda, se um policial militar, que atua nas ruas, com atitudes como a mencionada está apto a tal função? Do mesmo modo quem, em vez de, imediatamente, corrigir o errante não o faz, como se justifica? Crê que “com panos quentes” tudo se resolve? Onde ficaria, no caso, a disciplina militar a “cortar na própria carne” se nem sequer nos ajudaram a dizer quem era o policial que de nós suspeitava?

Finalizando, externo minha proximidade ao Prof. Vanderlei de Lima, com quem tenho, de longa data, amplo contato pessoal e acadêmico, e que, a meu ver, foi escarnecido em sua honra ilibada de brilhante intelectual que é, religioso devotado à oração e à caridade. Ele, além de cuidar do pai idoso, encontra tempo suficiente para trabalhar de 12 a 17 horas ao dia, que sei, e também conduzir projetos como este em favor da PM. Ser humano respeitado nos meios da Medicina, da Política, do Direito, da Antropologia etc., não mereceria, assim como eu, a mínima defesa e reparação, apenas por ser civil?

Fica, aqui, meu rechaço ao que foi dito pelo policial e o pedido de reparação, por ser isso da mais perfeita justiça. Tenho (e quero ter) confiança de que a instituição Polícia Militar – que merece pleno respeito e não pode ser atingida pelo deslize de um ou mais (poucos) integrantes – tudo fará, legalmente e em breve, para reparar o mal cometido. Por tal reparação, de modo antecipado, agradeço e me solidarizo com todos os PMs, incluindo o Alto Comando, a Secretaria da Segurança Pública, bem como externo meu respeitoso cumprimento ao Sr. Governador do Estado de São Paulo. Estado ao qual meu saudoso avô, Dr. Miguel Ignácio Tobar Acosta, médico de renome, muito se dedicou fundando, na década de 1970, o Departamento de Medicina Preventiva e Social da FCM, na Unicamp. Seu neto nunca o trairia se prestando à mínima suspeição de se aliar com criminosos. Jamais!

            Felipe Bertazzo Tobar

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