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Mostrando postagens de setembro, 2024

OS MONGES CAMALDOLENSES

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  (Aspectos do Eremitério de Camáldoli - Itália) Este artigo apresenta, de modo bastante resumido, a vida de São Romualdo de Ravena e alguns aspectos da Congregação Camaldolense da Ordem de São Bento nascida a partir do exemplo deste santo. Romualdo – descendente de uma família nobre, de sobrenome Honesti –, nasceu, por volta do ano 952, em Ravena, no Centro Norte da Itália. De início, a fé pouco lhe importava, embora a contemplação da natureza já lhe despertasse um latente desejo das coisas eternas e da solidão para se ocupar só de Deus. Aos vinte anos, no entanto, Romualdo presenciou – forçado por Sérgio, seu pai –, um duelo entre este e um parente próximo numa disputa por terras. No combate, Sérgio matou seu oponente. Ora, isso fez o nosso futuro santo sentir-se, de algum modo, culpado e desejar, por isso, expiar sua culpa. Foi, então, passar 40 dias no mosteiro de Santo Apolinário, em Classe, perto de Ravena. Concluída a fase de expiação, Romualdo teve uma visão do santo patron...

O VOTO DO CATÓLICO

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  (Ilustração) À Igreja cabe, enquanto mãe e mestra – ainda que sob perseguições –, orientar seus fiéis também quanto ao voto correto. De início, deixemos claro que a Igreja Católica não oferece apoio a qualquer partido político, pois por ser católica (= total) não pode reduzir-se apenas a uma sigla partidária (= parte). Daí decorre que os fiéis são livres neste ponto. Todavia, sempre que estejam em jogo temas de fé e moral, a mãe Igreja deve emitir seu juízo (cf. Gaudium et Spes , 75-76. Catecismo da Igreja Católica n. 2246). Aqui, apresentamos, portanto , quatro princípios inegociáveis que o verdadeiro católico jamais pode abrir mão na hora de votar. 1. A defesa incondicional da vida desde a concepção até o seu fim natural. Em outras palavras, a justificação do aborto e/ou da eutanásia por um partido político e/ou candidato já os fazem indignos do voto do verdadeiro católico (cf. João Paulo II. Evangelium vitae , 1995, n. 63 e 65; Discurso do Papa Francisco na Assembleia Geral d...

CÔNEGOS DA SANTA CRUZ E OBRA DOS SANTOS ANJOS

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  (Foto ilustrativa de um mosteiro da Ordem no Brasil) I A Ordem da Santa Cruz teve sua origem primeira no distante século XII (1131-1132) com a fundação do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, em Portugal. Seus membros, que seguiam a Regra de Santo Agostinho de Hipona e as Constituições de São Rufo de Avinhão, logo se multiplicaram, receberam a aprovação do Papa Inocêncio II, em 1135, e de Dom Afonso Henriques, rei de Portugal, em 1139. A expansão desta família religiosa também foi célere. Ela formou, em seu seio, Santo Antônio de Pádua (ou de Lisboa), doutor da Igreja, e ofereceu ao povo de Deus afamados clérigos. Em 1567, o Papa São Pio V aprovou, de modo definitivo, a Congregação de Santa Cruz de Coimbra que, em 1556, já tivera uma primeira organização sob as bênçãos do Papa Paulo IV. Todavia, os religiosos da Santa Cruz, assim como seus coirmãos de outras famílias religiosas, não ficaram imunes às implacáveis perseguições do marquês de Pombal, no século XVIII. Conseguiram, por...